Muito antes de seu nascimento e ainda na atmosfera intra-uterina, teve início a formação do vínculo entre o 3º período de Letras e a Poesia. A idéia de se tornar mamães e papais poetas, transformou-se em paixão a primeira vista. E com um empurrãozinho da profa. Madalena nasceu o tão sonhado bebê, o VARAL DE POESIA.
A forma de concebê-lo tratou-se de um processo de comunicação tão complexo quanto sutil e que tornou possível esta troca íntima e profunda. O vínculo entre autores da casa, o curso de Letras e escritores locais foi de uma importância vital para o nascimento do feto-varal.
Mas a formação do vínculo não foi automática e imediata, pelo contrário, foi gradativa e, portanto, necessitava de tempo, compreensão e muito diálogo entre os colaboradores para que o evento pudesse existir e a inspiração tomar seu lugar de destaque adequadamente no varal. Assim foi preciso trabalhar por etapas.
A 1ª foi caracterizar o varal, mas não podia ser qualquer exposição, tinha que ter nossos traços, nossa identidade, tinha que ser nosso reflexo e, um grande acontecimento pede que seus pares usem uma vestimenta para destaque que foi coordenada pelo corajoso Edvaldo. No entanto, ele também precisava de um registro, então demos a ele um título:
Varal de Poesia: Poesia de todo canto, Poesia pra todo mundo.
O amor, mas também a rejeição por parte de alguns membros que o compunham, repercutiu sobre ele muito precocemente, mas, para que pudéssemos dar significado e continuidade ao projeto foi preciso muita maturidade neuro-fisiológica. Durante a segunda etapa, ficamos preocupados. Até as três primeiras semanas de vida, as mensagens enviadas pelos autores, foram, um número menor que o esperado, muito embora soubéssemos e cremos o tempo todo que essa realidade iria mudar.
À medida que foi evoluindo, o varal tornou-se capaz de registrar um aumento significativo no número de escritos e através das mãos de fadas, disfarçadas de digitadoras, Patrícia, Aymê e Josielma, as emoções e sentimentos dos autores anônimos ganharam significado quando foram reproduzidas no papel. Essa foi à terceira etapa de desenvolvimento. E quando, então, começou a se formar a sua personalidade.
A ansiedade materna foi de certa maneira, até benéfica ao evento, pois em uma reunião perturbadora para acordos financeiros, a turma Sou Professor com Todas as Letras entendeu que, a estrutura organizacional dependia de orçamento e por unanimidade, decidiu colaborar com R$ 7,00 para gastos diversos. Essa constituiu-se a quarta etapa do projeto.
Com o decorrer do tempo, a experiência de desconforto transformou-se em emoção e teve início a formação de idéias sobre as intenções que decorariam o ambiente.
Desta maneira, a Glauciane Gregório, nossa querida GG, como uma mãe amorosa e afetiva, rica em imaginação e contatos, contribuiu para que o ambiente da poesia ficasse com a “nossa cara”.
Desta maneira, a Glauciane Gregório, nossa querida GG, como uma mãe amorosa e afetiva, rica em imaginação e contatos, contribuiu para que o ambiente da poesia ficasse com a “nossa cara”.
Chegou o grande dia! Assim, é fundamental lembrar que as preocupações de estrutura-organizacional do cotidiano, tornaram-se passageiras e até mesmo simples diante do tão majestoso cordão cheio de papéis muito bem fixado pelo Edson, o ex escoteiro, que tão bravamente hasteou as bandeiras da imaginação para expor as histórias que refletiam os sentimentos dos seus inventores.
Quaisquer comportamentos contrários, alheios, não lhe ofereceram risco algum, pois sequer puderam afetar, provocar estresse ou prejudicar as situações que induziram à produção intensa e contínua do clima poético que invadiu o Pátio em frente ao auditório D. Bezinha. No grandioso, evento coordenado pela garganta de ouro do Francis, a poesia, os poetas, os convidados e a comunidade acadêmica em geral propiciaram a continuação harmoniosa e favorável ao seu desenvolvimento.
Chegou o momento do recital, ouvimos e mentalizamos a poesia nascendo através dos poetas em uma expressão de sentimentos, em cada verso, ou em cada música, foi uma sintonia total. No recital a poesia materializou-se, tomou vida... A inspiração então nasceu para cantar e encantar.
Concluindo, o vínculo materno-fetal foi consolidado durante o período gestacional. O caminho percorrido entre os sentimentos, as sugestões, as angústias, as idéias até o seu desenvolvimento foi intenso, porém, sendo uma das características dos vencedores como nós, o VARAL DE POESIA FOI UM SUCESSO!!!
Deste modo, quero agradecer em especial ao Aldemir, GG, Edvaldo, Carlos e ao Gerlan que por ser meus amigos e confidentes, foram colocados à prova sem questionar, enquanto conversávamos durante as idas e vindas na ladeira do Alto do Cruzeiro, também gostaria de estender minhas considerações as (os) co-autoras (es) colaboradoras (es) e não menos importantes Leilane, Gilda, Valquíria, Érika, Josivânia, Rafaela, Jucy, Jhenifer , José Carlos, Eliane, Jean, Jonatha, Miriam, Ricardo, Rose, e ainda ao Sérgio e o Grecion que de forma direta ou indiretamente contribuíram para a consolidação do mesmo.
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